quinta-feira, 29 de julho de 2010

Paradoxo


Eu vejo os amores passando feito filme em preto e branco, se esvaindo, nublando, dispersando. Os vejo se acabando antes de mim, antes mesmo do fim.





Você não me sente na madrugada visitando seu quarto?
Te olhando do teto?
Te beijando os ombros?
Eu sei que além de você, mora mais uma
Ela deita na minha cama
Ela invade a minha vida
E isso é só porque eu não te quis
O cotidiano mata, moreno
Não te quis morto
Te quero vivo a me lembrar dos nossos ais
Da confusão dos carros
De todos os nossos gritos no portão
Te guardei assim pra salvar o amor

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